Curva de aprendizagem na educação: otimizando o processo de aprendizado

Curva de aprendizagem na educação: otimizando o processo de aprendizado

menino sorridente assistindo aula online com fones de ouvido

No dinâmico cenário educacional atual, entender a curva de aprendizagem é como desvendar os segredos para otimizar o processo de ensino e aprendizagem. 

Neste artigo, exploraremos o fascinante conceito de curva de aprendizagem, sua aplicação na educação e como empregar essa ferramenta para moldar uma experiência educacional única. Acompanhe!

Conceito de curva de aprendizagem

A curva de aprendizagem pode parecer uma abstração complexa à primeira vista, mas sua essência é bem simples e universal. 

Imagine o processo de aprendizagem como uma trilha sinuosa que os alunos percorrem enquanto adquirem novas habilidades e conhecimentos. 

Essa trilha é a representação visual da curva de aprendizagem, que nos mostra a relação entre a prática, o tempo e o progresso educacional.

A base dessa ideia é que, quando um aluno se depara com um novo conceito ou tarefa, seu desempenho pode não ser o melhor de imediato. No entanto, à medida que a prática se acumula e o entendimento se aprofunda, o desempenho melhora de forma gradual e constante

Essa curva é a maneira de visualizar esse progresso, mostrando o crescimento da competência ao longo do tempo. Portanto, é uma poderosa ferramenta para educadores que buscam otimizar o ensino e oferecer a melhor experiência de aprendizado possível aos alunos.

Para exemplificar melhor, visualize uma criança aprendendo a andar de bicicleta. No início, ela pode sentir insegurança, balançar e até cair. Porém, à medida que continua a praticar, a curva de aprendizado entra em ação. 

As quedas diminuem, o equilíbrio melhora e, eventualmente, a criança consegue andar de bicicleta sem esforço. O mesmo princípio se aplica a cada nova habilidade ou tópico que os alunos enfrentam na escola. 

Isso nos lembra que a jornada do aprendizado é repleta de altos e baixos, mas, com dedicação e prática, é possível atingir a maestria.

Compreendendo os elementos da curva de aprendizagem

menina faz a tarefa escolar em classe.

Para desbravar a curva de aprendizagem de forma eficaz, é crucial entender seus componentes fundamentais. Vamos explorar os elementos que constituem essa curva e como eles se entrelaçam para criar a trajetória do aprendizado.

Eixo X: tempo ou prática

No eixo horizontal da curva de aprendizagem, temos o tempo ou a quantidade de prática. Isso representa o período decorrido desde o início da aprendizagem. 

Quanto mais tempo ou prática for investido, mais o aluno se familiariza com o conteúdo ou habilidade.

Eixo Y: desempenho  

O eixo vertical indica o desempenho do aluno. Inicialmente, o desempenho pode ser baixo, pois o aluno está se familiarizando com o novo tópico. 

Conforme o tempo passa e a prática aumenta, o desempenho gradativamente se eleva, indicando um progresso positivo na maestria do assunto.

Fase de aprendizado inicial  

No início da curva, temos uma fase de aprendizado inicial. Nesse estágio, o progresso pode ser mais lento, e os ganhos de desempenho podem não ser tão evidentes. 

É uma fase de ajuste, em que o aluno está se adaptando ao novo conteúdo.

Ponto crítico: aceleração  

Em um determinado ponto, a curva começa a subir mais acentuadamente. Esse é o ponto em que a compreensão do aluno se aprofunda e a prática leva a melhorias mais significativas no desempenho. 

É o momento em que a aprendizagem começa a se consolidar.

Fase de consolidação

Após o ponto crítico, a curva pode começar a nivelar, indicando que o aluno está consolidando o aprendizado adquirido. 

Nessa fase, o progresso pode não ser tão dramático, mas o aluno está se tornando mais proficiente e confiante.

Mestre da matéria 

No topo da curva, alcançamos um ponto em que o desempenho do aluno é substancialmente superior ao início. 

Isso representa um nível avançado de domínio sobre o assunto ou habilidade. O aluno agora é capaz de aplicar o conhecimento de forma fluente e eficaz.

Compreender esses elementos é essencial para adaptar abordagens de ensino e criar estratégias eficazes. A curva de aprendizagem nos mostra que o progresso não é linear, mas sim um processo evolutivo e repleto de descobertas. 

Impacto na educação

A curva de aprendizagem tem um grande impacto na educação, pois ela pode ajudar a planejar, executar e avaliar as atividades pedagógicas, tanto para os alunos quanto para os professores.

Para os alunos, a curva de aprendizagem pode ajudar a:

  • Identificar os seus pontos fortes e fracos em relação a uma determinada habilidade ou conhecimento;
  • Estabelecer metas e objetivos claros e realistas para o seu desenvolvimento;
  • Escolher as estratégias e os recursos mais adequados para o seu estilo e ritmo de aprendizagem;
  • Monitorar e controlar o seu progresso e o seu desempenho ao longo do tempo;
  • Receber e solicitar feedbacks construtivos e orientações para melhorar o seu desempenho;
  • Reconhecer e celebrar as suas conquistas e superações.

Para os professores, a curva de aprendizagem pode ajudar a:

  • Conhecer as características, as necessidades e as expectativas dos seus alunos em relação a uma determinada habilidade ou conhecimento;
  • Definir os conteúdos, os métodos e as avaliações mais adequadas para cada turma ou aluno;
  • Organizar e gerenciar o tempo, o espaço e os recursos disponíveis para as atividades pedagógicas;
  • Acompanhar e orientar os alunos durante o processo de aprendizagem, oferecendo feedbacks e intervenções adequadas;
  • Avaliar os resultados e os impactos das atividades pedagógicas, identificando os pontos positivos e negativos;
  • Refletir sobre a sua própria prática pedagógica, buscando atualizar-se e aperfeiçoar-se constantemente.

Melhorando a curva de aprendizado dos alunos

alunos discutindo o assunto de livros didáticos em classe.

Como vimos, a curva de aprendizagem pode variar de acordo com diversos fatores. No entanto, existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar a curva de aprendizado dos alunos, independentemente do tipo ou da complexidade da atividade. São elas:

  • Estimular a motivação dos alunos, mostrando a relevância e a aplicabilidade da atividade para a sua vida pessoal ou profissional;
  • Diversificar as formas de apresentação e de interação com o conteúdo, utilizando diferentes recursos visuais, auditivos, textuais, etc;
  • Proporcionar oportunidades de prática e repetição da atividade, respeitando o ritmo e o nível de cada aluno;
  • Oferecer feedbacks frequentes, específicos e positivos aos alunos, reconhecendo os seus avanços e sugerindo melhorias;
  • Incentivar a autoavaliação e a metacognição dos alunos, estimulando-os a refletir sobre o seu próprio processo de aprendizagem;
  • Promover a colaboração entre os alunos, favorecendo a troca de experiências, ideias e soluções.

Papel dos educadores

Os educadores são os principais responsáveis por conduzir o processo de aprendizagem dos alunos. Eles devem planejar, executar e avaliar as atividades pedagógicas, levando em conta as características, necessidades e interesses dos seus estudantes. 

Além disso, precisam estar atentos à curva de aprendizagem de cada um, para identificar os pontos fortes e fracos, as dificuldades e facilidades, os avanços e retrocessos.

Para isso, os educadores precisam dominar os conceitos e as técnicas da curva de aprendizagem, saber como calcular e interpretar os dados, como traçar metas e estratégias, como dar feedbacks e orientações. 

Eles também precisam estar atualizados sobre as novas tendências e inovações na área da educação, que podem auxiliar na melhoria da curva de aprendizagem dos alunos.

Algumas delas são as ferramentas tecnológicas, que podem ser usadas como recursos pedagógicos digitais, para complementar e enriquecer o ensino. Por exemplo: 

  • Livros digitais;
  • Aplicativos educativos;
  • Jogos interativos;
  • Plataformas online, entre outros. 

Esses recursos podem estimular o interesse e a motivação dos alunos, especialmente aqueles que estão mais habituados ao uso de smartphones e tablets.

No entanto, os educadores devem saber como integrar essas ferramentas ao seu planejamento pedagógico, de forma a não substituir ou desvalorizar os materiais didáticos físicos, como os livros impressos. 

Afinal, o ideal é fazer uma junção entre os dois tipos de recursos, aproveitando o melhor de cada um.

Saiba mais: O papel do professor quando assume o espaço de curador em nome de experiências que levem à aprendizagem.

Ferramentas tecnológicas e inovação

criança levanta a mão em sala de aula.

Como explicamos acima, a tecnologia é uma grande aliada da educação, pois oferece diversas possibilidades de aprendizagem, que podem ser adaptadas às diferentes realidades e necessidades dos alunos e dos educadores. 

Saiba mais: A tecnologia como facilitadora da educação colaborativa.

Suas ferramentas tecnológicas podem ser usadas como recursos pedagógicos digitais, que complementam e enriquecem o ensino, tornando-o mais dinâmico, interativo e personalizado. Alguns exemplos são:

  • Livros digitais: são versões eletrônicas dos livros impressos, que podem ser acessados por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. 

Eles apresentam vantagens como a facilidade de transporte, a economia de espaço, a atualização constante, a interatividade, a acessibilidade, entre outras;

  • Aplicativos educativos: são programas que podem ser instalados nos dispositivos móveis, que oferecem conteúdos e atividades relacionados a diversas áreas do conhecimento. 

Eles podem ser usados para reforçar o aprendizado, revisar os conteúdos, praticar as habilidades, testar os conhecimentos, entre outras finalidades;

  • Jogos interativos: são jogos que envolvem o usuário em uma experiência lúdica e desafiadora, que estimula o raciocínio, a criatividade, a colaboração, a tomada de decisão, entre outras competências. 

Eles podem ser usados para introduzir ou aprofundar os conteúdos, motivar os alunos, despertar o interesse, entre outros objetivos;

  • Plataformas online: são ambientes virtuais que permitem o acesso a diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, animações, simuladores, quizzes etc. 

Eles também possibilitam a comunicação e a interação entre os alunos e os educadores, por meio de chats, fóruns, webinars etc. 

Eles podem ser usados para ampliar as fontes de informação, diversificar as formas de ensino, facilitar o acompanhamento pedagógico, entre outras funções.

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Benefícios de uma curva de aprendizagem bem gerenciada

professor auxilia aluna com notebook.

Uma curva de aprendizagem bem gerenciada pode trazer diversos benefícios para os alunos, os educadores e a instituição de ensino. Alguns deles são:

  • Aumento da motivação e do engajamento dos alunos, que se sentem mais confiantes e capazes de aprender novos conteúdos e habilidades;
  • Melhoria da qualidade e da eficiência do ensino, que se adapta ao ritmo e ao nível de cada aluno, oferecendo feedbacks e orientações personalizadas;
  • Otimização dos recursos pedagógicos, que são utilizados de forma mais estratégica e integrada, aproveitando as potencialidades das ferramentas tecnológicas e inovadoras;
  • Ampliação das oportunidades de aprendizagem, que se tornam mais diversificadas, flexíveis e acessíveis, permitindo aos alunos explorarem diferentes formas de adquirir e aplicar o conhecimento;
  • Desenvolvimento de competências socioemocionais, que são essenciais para o sucesso acadêmico e profissional dos alunos, como a autonomia, a colaboração, a criatividade e a resiliência.

Conclusão

É importante que os educadores conheçam a curva de aprendizagem dos seus alunos, e saibam como acompanhá-la e influenciá-la positivamente. Assim, eles podem oferecer um ensino mais personalizado, eficiente e motivador, que atenda às necessidades e aos objetivos de cada aluno. 

Dessa forma, a curva de aprendizagem pode se tornar um instrumento valioso para a melhoria da qualidade da educação, e para o desenvolvimento das competências necessárias para o século XXI.

Gostou deste conteúdo? Então, confira os benefícios das ferramentas digitais na educação e como elas podem melhorar o aprendizado e aumentar a eficiência na escola!

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Aprendizagem significativa: desvendando os pilares da educação profunda e duradoura

Aprendizagem significativa: desvendando os pilares da educação profunda e duradoura

Foto de menina na frente de quadro negro.

Você já ouviu falar em aprendizagem significativa? Trata-se de um conceito criado pelo psicólogo David Ausubel, que defende que o aprendizado ocorre quando o novo conhecimento se relaciona com o que já sabemos, formando uma rede de significados. 

Ou seja, não basta apenas memorizar informações, é preciso compreendê-las e integrá-las ao nosso repertório cognitivo. 

Esse tipo de aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento de competências e habilidades que são exigidas no século XXI, como pensamento crítico, criatividade, colaboração e comunicação. 

Além disso, esse tipo de aprendizagem favorece a motivação, a autonomia e o interesse dos alunos, que se tornam mais engajados e participativos no processo educativo.

Quer aprender mais sobre o assunto? Neste artigo, vamos explicar tudo isso e mais, para que você possa aplicar essa metodologia em sua sala de aula e transformar a forma como seus alunos aprendem. Acompanhe!

Conceito e importância da aprendizagem significativa

Foto de dois alunos felizes.

A aprendizagem significativa parte do princípio de que o conhecimento não é algo pronto e acabado, mas sim uma construção ativa do sujeito que aprende. Para isso, é necessário que o aluno tenha uma atitude receptiva e crítica diante do novo conteúdo, buscando relacioná-lo com seus conhecimentos prévios e com sua realidade.

Segundo Ausubel, existem 3 tipos de aprendizagem significativa:

  1. Aprendizagem por recepção: ocorre quando o aluno recebe o conteúdo pronto do professor ou de outra fonte, mas consegue assimilá-lo de forma compreensiva e não mecânica;
  2. Aprendizagem por descoberta: ocorre quando o aluno descobre o conteúdo por si mesmo, a partir de sua observação, experimentação ou pesquisa;
  3. Aprendizagem por reestruturação: ocorre quando o aluno modifica seus conhecimentos prévios em função do novo conteúdo, ampliando ou corrigindo suas concepções.

Sua importância está em promover uma educação mais profunda e duradoura, que não se limita à reprodução de fatos e conceitos, mas sim à compreensão e à aplicação dos mesmos em diferentes contextos. 

Dessa forma, o aluno desenvolve sua capacidade de raciocínio, solução de problemas, criatividade e autonomia.

Tipos e vantagens da aprendizagem com significado

Além dos tipos de aprendizagem significativa propostos por Ausubel, podemos citar outros 2 que são muito utilizados na prática pedagógica:

  1. Aprendizagem colaborativa: ocorre quando os alunos trabalham em grupo para construir o conhecimento de forma cooperativa, trocando ideias, experiências e opiniões;
  2. Aprendizagem baseada em projetos: ocorre quando os alunos realizam um projeto sobre um tema ou problema real, envolvendo pesquisa, planejamento, execução e avaliação.

As vantagens da aprendizagem com significado são diversas, tanto para os alunos quanto para os professores. Veja algumas delas:

  • Estimula o interesse e a curiosidade dos alunos pelo conteúdo;
  • Favorece a retenção e a transferência do conhecimento para outras situações;
  • Desenvolve habilidades cognitivas, socioemocionais e metacognitivas dos alunos;
  • Promove a interação e a cooperação entre os alunos e entre os alunos e o professor;
  • Permite a diversificação das estratégias e dos recursos didáticos;
  • Proporciona uma avaliação mais autêntica e formativa do processo de ensino-aprendizagem.

Saiba mais: Habilidades socioemocionais: o que são e por que são importantes? Descubra!

Diferenças entre aprendizagem mecânica e significativa

Foto de mulher ensinando criança.

A aprendizagem mecânica é aquela que se baseia na memorização repetitiva de informações isoladas e desconectadas do contexto do aluno. 

Esse tipo de aprendizagem é superficial, transitória e ineficaz, pois não leva em conta os conhecimentos prévios e os interesses do aluno, nem favorece a compreensão e a aplicação do conteúdo.

A aprendizagem significativa, por outro lado, é aquela que se baseia na assimilação compreensiva de informações relacionadas ao contexto e aos conhecimentos prévios do aluno. 

Esse tipo de aprendizagem é profundo, duradouro e eficaz, pois leva em conta os conhecimentos prévios e os interesses do aluno, e favorece a compreensão e a aplicação do conteúdo.

Imagine um estudante que assiste uma aula de ciências e precisa aprender qual é a fórmula da água e suas aplicações. 

Veja abaixo como a mesma informação pode ser aprendida de forma mecânica ou significativa:

  • Aprendizagem mecânica: o aluno decora que a fórmula da água é H2O, sem entender o que isso significa ou para que serve;
  • Aprendizagem significativa: o aluno compreende que a fórmula da água representa a composição química dessa substância, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, e que essa informação pode ser útil para explicar fenômenos como a chuva ácida ou a fotossíntese.

Condições essenciais para uma aprendizagem profunda

Foto de menina brincando com formas coloridas.

Para que a aprendizagem significativa ocorra, é preciso que sejam atendidas algumas condições básicas, tanto por parte do aluno quanto por parte do professor. São elas:

  • O conteúdo deve ser potencialmente significativo, ou seja, ter relevância e sentido para o aluno, além de ser claro e organizado;
  • O aluno deve ter uma disposição favorável para aprender, ou seja, ter interesse, motivação e atitude crítica diante do conteúdo, além de possuir conhecimentos prévios relacionados ao mesmo;
  • O professor deve facilitar a aprendizagem, ou seja, criar situações e estratégias que estimulem o aluno a relacionar o novo conteúdo com seus conhecimentos prévios e com sua realidade, além de acompanhar e orientar o processo de aprendizagem.

Como colocar em prática a aprendizagem significativa em sala de aula

Existem diversas formas de colocá-la em prática em sala de aula, dependendo dos objetivos, dos conteúdos e das características dos alunos. Veja algumas dicas:

  • Conheça os conhecimentos prévios e os interesses dos seus alunos, por meio de sondagens, questionários ou conversas informais;
  • Estabeleça objetivos claros e desafiadores para a aprendizagem, que estejam alinhados com as expectativas e as necessidades dos seus alunos;
  • Selecione conteúdos relevantes e atualizados, que tenham relação com a realidade e com os problemas dos seus alunos;
  • Utilize diferentes recursos didáticos, como livros, vídeos, jogos, aplicativos, experimentos etc., que sejam atrativos e adequados aos seus alunos;
  • Promova atividades diversificadas, como debates, pesquisas, projetos, jogos etc., que envolvam os alunos na construção do conhecimento de forma ativa e colaborativa;
  • Estimule a reflexão e a metacognição dos seus alunos, por meio de perguntas abertas, feedbacks construtivos ou autoavaliações;
  • Avalie o processo e o produto da aprendizagem, utilizando instrumentos variados, como provas, portfólios, apresentações etc., que evidenciem o desenvolvimento dos seus alunos.

Saiba mais: Aprender​​ brincando no mundo digital: como as tecnologias podem ser utilizadas para criar ambientes educacionais lúdicos e divertidos.

Como avaliar a aprendizagem significativa

A avaliação da aprendizagem significativa deve ser contínua, formativa e participativa. Isso significa que ela deve acompanhar todo o processo de ensino-aprendizagem, fornecendo informações sobre os avanços e as dificuldades dos alunos, bem como orientações para melhorar sua aprendizagem. 

Além disso, ela deve envolver os próprios alunos na avaliação de seu desempenho e de seu progresso.

Para fazer uma avaliação eficiente, é preciso utilizar critérios claros e coerentes com os objetivos propostos. 

Esses critérios devem levar em conta não apenas o domínio dos conteúdos conceituais (o que o aluno sabe), mas também dos conteúdos procedimentais (o que o aluno sabe fazer) e dos conteúdos atitudinais (o que o aluno valoriza).

Alguns exemplos de instrumentos que podem ser usados nesse processo são:

  • Provas escritas ou orais: permitem verificar o nível de compreensão e de aplicação dos conteúdos pelos alunos, por meio de questões abertas, fechadas ou mistas;
  • Portfólios: permitem acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, por meio da coleta e da análise de trabalhos realizados ao longo do período letivo;
  • Apresentações: permitem avaliar a capacidade de comunicação e de síntese dos alunos, por meio da exposição oral ou escrita de um tema ou projeto;
  • Autoavaliação: permite que o aluno reflita sobre seu próprio desempenho e progresso, por meio de questionários, escalas ou rubricas;
  • Coavaliação: permite que os alunos avaliem seus colegas de grupo, por meio de critérios previamente estabelecidos e acordados;
  • Heteroavaliação: permite que o professor avalie os alunos, por meio de observação, registro ou feedback.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu o que é aprendizagem significativa, quais são os tipos, as vantagens e as diferenças em relação à aprendizagem mecânica. 

Você também viu quais são as condições essenciais para que esse tipo de aprendizagem ocorra, como colocá-la em prática em sala de aula e como avaliá-la.

Essa metodologia visa promover uma educação mais profunda e duradoura, que não se limita à memorização superficial, mas sim à compreensão e à aplicação do conteúdo em diferentes contextos. 

Dessa forma, o aluno desenvolve sua capacidade de raciocínio, solução de problemas, criatividade e autonomia.

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A importância da segurança dos filhos na escola: como garantir que eles estejam seguros durante o transporte e na instituição educacional

A importância da segurança dos filhos na escola: como garantir que eles estejam seguros durante o transporte e na instituição educacional

Mãe falando com o filho antes que ele entre na escola.

Não é novidade que o tema da segurança ganha um peso ainda maior para quem tem filhos. Independentemente da idade, contar com um local seguro é, sem dúvidas, primordial para que o bem-estar das crianças e dos adolescentes seja mantido. Principalmente para quem mora em cidades grandes, em que o deslocamento urbano costuma ser maior e mais demorado, podemos incluir nessa conversa o item transporte. Pensando nisso, reunimos os principais pontos para que os responsáveis e a escola fiquem de olho para manter a rotina dos alunos cada vez mais segura e confortável. Ainda que não seja um guia definitivo, nossa ideia é a de apontar elementos-chave que não podem ficar de fora de um bom planejamento e de uma conversa transparente e produtiva entre todos que fazem parte da comunidade escolar.


SEGURANÇA NA ESCOLA 

#1 CONTROLE DE ACESSO 

As catracas eletrônicas são uma ótima pedida para efetuar o controle de acesso à escola, uma vez que dificulta a entrada de estranhos no ambiente da instituição. Por meio de um cartão ou de biometria cadastrada, os alunos são reconhecidos e, ao mesmo tempo, é registrado o momento de entrada e saída do estudante, facilitando para que haja controle da movimentação e até mesmo a contagem de faltas.

#2 CÂMERAS DE SEGURANÇA 

Utilizar câmeras de segurança para monitorar a movimentação do ambiente é essencial para que medidas sejam tomadas caso ocorra algum evento negativo. Além de gravar as imagens, é possível manter uma equipe na sala de câmeras analisando as telas para que as melhores decisões possam ser tomadas no menor tempo possível.

#3 JANELAS PROTEGIDAS 

Colocar tela nas janelas e varandas previne acidentes que podem gerar lesões nos alunos. Ao contratar um fornecedor, analise qual material será utilizado, isso porque existem medidas diversas no mercado e, quanto maior o espaçamento dos furos nas telas, mais fácil de ocorrer acidentes inesperados. Ainda em relação ao parceiro contratado, é muito importante fazer uma pesquisa para colher depoimentos de outros clientes e, também, solicitar a documentação necessária para a realização das atividades, como certificações e licenças.
 

#4 DÊ PREFERÊNCIA PARA AS RAMPAS 

No meio de brincadeiras e muita agitação, as escadas viram verdadeiros obstáculos. Sabendo disso, opte sempre por rampas. Além de garantir mais segurança, trata-se de uma necessidade de aumentar a inclusão de alunos com deficiências.

#5 BRINQUEDOS 

No caso de crianças menores, sempre se certifique de que os alunos não estão brincando com peças pequenas demais a ponto de poderem ser engolidas caso sejam levadas até a boca. Uma outra dica importante é oferecer apenas brinquedos registrados ou certificados no INMETRO – órgão responsável pelas normas e atividades que confirma que o produto está pronto para a comercialização. No caso de playgrounds, atente-se aos possíveis acidentes que podem acontecer, como quedas e arranhões. Para prevenir, mantenha a manutenção sempre em dia e, mais uma vez, contrate empresas devidamente certificadas para a execução desse tipo de espaço.  

#6 APOSTE EM TREINAMENTOS

Professores e os demais colaboradores estão sempre em contato com acontecimentos inesperados e de urgência. Pensando nisso, ofereça treinamentos de primeiros socorros para que, em caso de emergência, eles saibam prestar, pelo menos, um atendimento inicial.

#7 KIT PRIMEIROS SOCORROS 

Em conjunto com o tópico anterior, tenha sempre em mãos um kit de primeiros socorros para que em qualquer emergência a escola consiga atender o aluno. O kit pode conter curativos, termômetro, medidor de pressão arterial, gazes, soro fisiológico e remédios.

SEGURANÇA NO TRANSPORTE

#1 TRAVA DE PORTA 

Geralmente, os alunos são transportados nos bancos traseiros dos automóveis longe dos olhos dos responsáveis. Pensando nisso, para evitar qualquer acidente, mantenha as travas das portas traseiras sempre ativadas.  

#2 CINTO DE SEGURANÇA 

Uma das principais regras de segurança no transporte é o cinto de segurança. Quando a criança completar 7 anos, ela pode deixar de usar a cadeirinha e passar a utilizar o cinto de segurança do carro. E lembre-se: a regra é obrigatória para o banco traseiro também.

#3 USO DE CADEIRINHA E ASSENTO DE ELEVAÇÃO 

Para bebês e crianças de até 7 anos e meio de idade, as cadeirinhas são uma ótima opção de transporte. É importante que elas estejam sempre bem posicionadas e presas pelo cinto de segurança, além de, claro, estar sempre em dia com a manutenção necessária.  

“Mas é uma única cadeirinha para todas as idades?” 

Segundo o Departamento de Trânsito, o bebê conforto deve ser usado desde o nascimento até a criança atingir 13kg. Após isso, a cadeirinha de segurança deve ser mantida até os 18kg ou até os 4 anos de idade. O assento de elevação, por sua vez, é utilizado dos 4 aos 7 anos e meio de idade. Após esse marco, o cinto de segurança passa a ser regra. É importante sempre estar de olho na evolução das leis, uma vez que elas podem mudar para, assim, gerar mais cuidado e proteção às crianças. 

#4 JANELAS FECHADAS 

Por último, mas não menos importante, é necessário estar sempre atento às janelas do carro que, de preferência, devem se manter fechadas evitando qualquer acidente. As crianças são curiosas e adoram aventuras, sabendo disso, evite qualquer situação que possa gerar uma emergência.

Segurança em primeiro lugar? Com essas dicas, o bem-estar das crianças e dos adolescentes merecerá, sempre, a medalha de ouro de segurança! 

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Os perigos da dependência tecnológica em crianças e adolescentes

As tecnologias digitais produzem um efeito hipnótico que pode nos manter por horas a fio em frente das telas.

 

Saiba ler os sinais de alerta de dependência tecnológica e entenda por que é importante ser um modelo de equilíbrio com relação ao uso das novas tecnologias. 

É inegável: passamos cada vez mais tempo jogando, navegando, trabalhando e assistindo a vídeos na internet, não é mesmo? Só que o ambiente virtual nos afeta emocionalmente porque pelas redes sociais e pelos jogos temos a ilusão de aceitação e de interação social. Além disso, essas ferramentas produzem um efeito hipnótico que pode nos manter por horas a fio em frente das telas.

Fernanda Furia, psicóloga especialista em infância e adolescência, faz um alerta: “Para crianças e adolescentes que ficam horas na frente do computador ou do celular está se fechando uma janela de oportunidade no desenvolvimento que não se abrirá mais”. Eles deixam de brincar, de fazer atividades ao ar livre e de estabelecer conexões reais com as pessoas e com o mundo para ficar diante de uma tela.

Saiba ler os sinais de alerta de dependência tecnológica e entenda por que é importante ser um modelo de equilíbrio com relação ao uso das novas tecnologias. “Esse é um dos caminhos poderosos para proteger nossos filhos dos riscos e também para aproveitar as oportunidades inéditas que surgirão com o avanço tecnológico”, diz Fernanda no novo vídeo.

Alimentos funcionais: o que são e para que servem

Muitos deles fazem parte de nossa dieta e podem prevenir doenças

Além de aportarem os nutrientes conhecidos, esses alimentos fornecem benefício adicional à saúde, pois possuem propriedades de prevenção e controle de determinadas doenças.

O termo “alimentos funcionais” surgiu no Japão na década de 1980 para os alimentos que, além de suas propriedades nutricionais, têm funções específicas no organismo. Desde então, passaram a fazer parte de uma nova ciência que está em expansão: o estudo dos alimentos com propriedades de prevenção e controle de determinadas doenças. A definição mais aceita é qualquer alimento ou ingrediente que fornece um benefício adicional à saúde, além dos nutrientes que contém.

Alguns alimentos já são cientificamente reconhecidos como fonte de substâncias que contribuem para a prevenção ou auxiliam no tratamento de doenças. Muitos deles são encontrados no supermercado e fazem parte de nossa dieta: aveia, soja, tomate, alho, chá, vinho e peixe.

A aveia, o vinho e o peixe são conhecidos por conterem beta glucano, resveratrol e ômega-3, respectivamente, substâncias que têm sido associadas à diminuição de risco de doenças cardiovasculares. Vários são os mecanismos que podem explicar o efeito protetor destes componentes alimentares no coração, tais como a redução do colesterol sanguíneo e o impedimento de seu depósito nas artérias, além da ação que evita a formação de coágulos de sangue no organismo. 

O tomate, por ser rico em licopeno, uma substância com ação antioxidante, pode diminuir o risco de câncer principalmente da próstata, quando consumido com frequência e sobretudo na forma concentrada de molho. O alho, picado, espremido ou amassado, libera alicina, um componente ativo associado à diminuição da pressão arterial e prevenção de câncer.

Alguns tipos de chá, com destaque para o verde, contêm antioxidantes denominados polifenóis, cujo consumo tem sido relacionado à prevenção de determinados tipos de câncer. É importante ressaltar que os benefícios aqui citados dependem da quantidade diária ingerida, e as pesquisas não são unânimes na indicação da dose e do efeito dessas substâncias.

A indústria alimentícia já desenvolve produtos enriquecidos com substâncias naturais e funcionais  

Além dos alimentos naturalmente ricos em componentes que promovem a saúde, os alimentos funcionais compreendem também aqueles que foram fortificados ou enriquecidos com nutrientes ou compostos naturais encontrados em vegetais (fitoquímicos) com o objetivo de auxiliar o tratamento de doenças ou a manutenção da saúde.

Nesse sentido, a indústria de alimentos tem desenvolvido novos produtos. São exemplos alimentos ou bebidas que contêm pré e probióticos – que auxiliam na função e na restauração gastrointestinal –, bebidas enriquecidas com cálcio – para a manutenção da saúde óssea e para a prevenção de osteopenia (redução considerável da quantidade de cálcio nos ossos) e osteoporose (diminuição da quantidade óssea, tornando os ossos suscetíveis a fraturas) – e cremes vegetais contendo componentes de origem vegetal (fitosteróis) – que diminuem o colesterol sanguíneo.

O enriquecimento do sal com iodo, praticado no Brasil desde a década de 1950, representa uma das primeiras tentativas de adição de um nutriente a um ingrediente amplamente utilizado pela população com a finalidade de conter uma doença – o bócio, caracterizada pelo aumento da glândula da tireoide.

Embora o termo “alimento funcional” ainda não fosse conhecido naquela época, foi possível conter uma doença pelo enriquecimento do sal. Posteriormente, tivemos o enriquecimento de alimentos com outros nutrientes com o objetivo de corrigir algumas deficiências nutricionais encontradas com maior frequência – por exemplo, a adição das vitaminas A e D ao leite e a fortificação de cereais com as vitaminas do complexo B.

No final do século 20, com a contenção das deficiências nutricionais e o aumento das doenças crônicas como cardiopatias e câncer, a indústria de alimentos mudou o foco de atenção. Hoje, o interesse da população e dos profissionais da área de saúde tem sido a prevenção das doenças relacionadas ao estilo de vida. Para isso, a qualidade da alimentação exerce papel fundamental, e os alimentos funcionais se encaixam perfeitamente nesse objetivo.

Emoções impactam a aprendizagem. Será?

Emoções impactam a aprendizagem. Será?

Você já assistiu ao filme “Divertida Mente”? Caso não, o que está esperando? Você não se arrependerá. Mas em caso de resposta positiva, deve se lembrar do papel fundamental que as emoções tinham. No filme, a alegria, a raiva, o medo e o nojinho foram personificados para tornar tudo mais didático.
Mas será que as emoções têm realmente impacto no nosso desenvolvimento? Na nossa aprendizagem? É o que nós vamos ver a seguir.

Pesquisas têm revelado que a emoção tem influência substancial nos processos cognitivos em humanos, incluindo alguns diretamente ligados ao que tanto almejamos: engajamento. Veja: percepção, atenção, aprendizagem, memória, raciocínio e resolução de problemas.
A emoção, portanto, tem influência particularmente forte na atenção, modulando a seletividade da atenção e motivando a ação e o comportamento. Esse controle atencional e executivo está intimamente ligado aos processos de aprendizagem, já que as capacidades atencionais limitadas são mais bem focadas em informações relevantes. A emoção também facilita a codificação e ajuda na recuperação de informações de forma eficiente.
Mas, afinal, o que são emoções? Veja uma definição proposta por Panksepp (1998):
As emoções são os processos psiconeurais que influenciam no controle do vigor e na padronização das ações no fluxo dinâmico de intensos intercâmbios comportamentais entre os animais, bem como com certos objetos importantes para a sobrevivência. Portanto, cada emoção tem um “tom de sentimento” característico que é especialmente importante na codificação dos valores intrínsecos dessas interações, dependendo de sua probabilidade de promover ou impedir a sobrevivência (tanto no sentido “pessoal” imediato quanto no sentido “reprodutivo” de longo prazo). Sentimentos experienciais subjetivos surgem das interações de vários sistemas emocionais com os substratos cerebrais fundamentais do “eu”, que é importante na codificação de novas informações, bem como na recuperação de informações sobre eventos subsequentes e permitindo que os indivíduos generalizem novos eventos e tomem decisões de maneira eficiente.
Uma pesquisa realizada em 1998, por Larry Cahill e James McGaugh intitulada “Mechanisms of emotional arousaland lasting declarative memory” fez um teste muito simples, envolvendo imagens consideradas emocionais e imagens consideradas neutras, pessoas assistiram a esses filmes com tais imagens e foram submetidos a sessões de tomografias durante o processo. Ao final da pesquisa, os estudiosos concluíram, a partir de outros dados, que os participantes da pesquisa lembraram de muitos mais itens vistos no filme emocional, que no filme considerado neutro. Tudo isso só demonstra a importância da emoção na memória e na atenção.

Mas como aproveitar essa informação na prática?

1- Sempre pense em maneiras de contextualizar aquele conteúdo: através de situações reais ou fictícias, no dia-a-dia de um profissional, numa cena de filme.

2 – Varie as formas de abordar um mesmo conteúdo: vai falar sobre trigonometria? Que tal explorar as várias formas como esse conteúdo se aplica na nossa vida? Através de objetos, de uma ida à quadra de esportes ou na análise de imagem de uma escala/rampa?

3 – Atividades que valorizam a interação, como passeios a museus, rodas de conversa e criação, contribuem para um ambiente de aprendizagem mais rico e, consequentemente, mais atrativo emocionalmente, aumentando a motivação.

E aí, já pensou em como você pode aproveitar esses dados na sua prática?


Um super abraço digital,
Prof. Emilly Fidelix | @seligaprof

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Emoções impactam a aprendizagem. Será?

Você já assistiu ao filme “Divertida Mente”? Caso não, o que está esperando? Você não se arrependerá. Mas em caso de resposta positiva, deve se lembrar do papel fundamental que as emoções tinham. No filme, a alegria, a raiva, o medo e o nojinho foram personificados para tornar tudo mais didático.
Mas será que as emoções têm realmente impacto no nosso desenvolvimento? Na nossa aprendizagem? É o que nós vamos ver a seguir.

Pesquisas têm revelado que a emoção tem influência substancial nos processos cognitivos em humanos, incluindo alguns diretamente ligados ao que tanto almejamos: engajamento. Veja: percepção, atenção, aprendizagem, memória, raciocínio e resolução de problemas.
A emoção, portanto, tem influência particularmente forte na atenção, modulando a seletividade da atenção e motivando a ação e o comportamento. Esse controle atencional e executivo está intimamente ligado aos processos de aprendizagem, já que as capacidades atencionais limitadas são mais bem focadas em informações relevantes. A emoção também facilita a codificação e ajuda na recuperação de informações de forma eficiente.
Mas, afinal, o que são emoções? Veja uma definição proposta por Panksepp (1998):
As emoções são os processos psiconeurais que influenciam no controle do vigor e na padronização das ações no fluxo dinâmico de intensos intercâmbios comportamentais entre os animais, bem como com certos objetos importantes para a sobrevivência. Portanto, cada emoção tem um “tom de sentimento” característico que é especialmente importante na codificação dos valores intrínsecos dessas interações, dependendo de sua probabilidade de promover ou impedir a sobrevivência (tanto no sentido “pessoal” imediato quanto no sentido “reprodutivo” de longo prazo). Sentimentos experienciais subjetivos surgem das interações de vários sistemas emocionais com os substratos cerebrais fundamentais do “eu”, que é importante na codificação de novas informações, bem como na recuperação de informações sobre eventos subsequentes e permitindo que os indivíduos generalizem novos eventos e tomem decisões de maneira eficiente.
Uma pesquisa realizada em 1998, por Larry Cahill e James McGaugh intitulada “Mechanisms of emotional arousaland lasting declarative memory” fez um teste muito simples, envolvendo imagens consideradas emocionais e imagens consideradas neutras, pessoas assistiram a esses filmes com tais imagens e foram submetidos a sessões de tomografias durante o processo. Ao final da pesquisa, os estudiosos concluíram, a partir de outros dados, que os participantes da pesquisa lembraram de muitos mais itens vistos no filme emocional, que no filme considerado neutro. Tudo isso só demonstra a importância da emoção na memória e na atenção.

Mas como aproveitar essa informação na prática?

1- Sempre pense em maneiras de contextualizar aquele conteúdo: através de situações reais ou fictícias, no dia-a-dia de um profissional, numa cena de filme.

2 – Varie as formas de abordar um mesmo conteúdo: vai falar sobre trigonometria? Que tal explorar as várias formas como esse conteúdo se aplica na nossa vida? Através de objetos, de uma ida à quadra de esportes ou na análise de imagem de uma escala/rampa?

3 – Atividades que valorizam a interação, como passeios a museus, rodas de conversa e criação, contribuem para um ambiente de aprendizagem mais rico e, consequentemente, mais atrativo emocionalmente, aumentando a motivação.

E aí, já pensou em como você pode aproveitar esses dados na sua prática?


Um super abraço digital,
Prof. Emilly Fidelix | @seligaprof

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A vez da Educação 5.0

A vez da Educação 5.0


O termo Educação 5.0 é uma evolução natural da educação 4.0, advinda da revolução industrial. Na educação ganhou o termo ganhou força com abordagens inovadoras como as metodologias ativas, cultura maker que é porta de entrada para o trabalho com as tecnologias que podem ir desde a programação, robótica com materiais estruturados e ou não estruturados, IoT (internet das coisas), entre outros.
As mudanças sempre causam uma certa incerteza, principalmente quando falamos de Educação já que muitos processos estão condicionados a infraestrutura, conectividade, tecnologias, mas quero desmitificar que não é bem assim!
Para inovar, podemos e devemos começar de diversas maneiras, levando o simples para as aulas remotas e ou híbridas, inovando e flexibilizando o currículo ao trazer elementos “mão na massa”, abordagens ativas e suas diferentes modalidades para dentro do processo de ensino e aprendizagem.
A educação 5.0 está relacionada aos anseios da sociedade.  O conceito surgiu no Japão em 2016, cujo objetivo principal foi utilizar a tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas, com a preocupação de trabalhar as habilidades socioemocionais ao possibilitar que recursos tecnológicos como a robótica e a inteligência artificial tão presentes no nosso dia a dia possam ser integrados de forma mais humanizada.
Parece algo muito abstrato e distante de nós, mas na verdade, está mais presente do que imaginamos! Basta analisarmos nossa relação com serviços diversos, um exemplo é o banco, alguns com inteligência artificial que vem crescendo e aprendendo diariamente conosco. No entanto, que necessita ser vivenciado com cautela e com objetivos claros, já que nada substitui a vivência e o contato com o outro.
Outro exemplo prático do uso da tecnologia pensada no bem-estar social, são as cidades inteligentes. Elas usam tecnologia para aumentar a qualidade, desempenho, interatividade de serviços urbanos, pensar em sustentabilidade e economia circular. Nessas cidades, tudo é planejado e conectado e as políticas públicas podem identificar problemas com maior velocidade e mais eficiência. O cidadão sai de papel de passivo para ativo, contribuindo com informações e resoluções de problemas. 

Levando para a sala de aula

A Educação 5.0, passa por todos os pilares da Educação 4.0, com o acréscimo de olhar para a aprendizagem ativa, colaborativa, em que o professor(a) é o mediador(a) de conhecimento e o estudante se torna o centro do processo de aprendizagem ao exercer o protagonismo juvenil, com o pensamento empreendedor e na busca constante de resoluções colaborativa de problemas que estejam conectadas a habilidades socioemocionais.
A escola tem modificado o seu papel, de passiva para ativa e isso envolve não somente a comunidade escolar, mas o território educativo, com base no estímulo e no desenvolvimento de competências, habilidades e da flexibilização do currículo, através do exercício da: 

  • Colaboração 
  • Pensamento crítico 
  • Comunicação 
  • Criatividade 
  • Adaptabilidade 
  • Persuasão 
  • Inteligência Emocional 
  • Empatia 
  • Resiliência 
  • Relacionamento interpessoal 
  • Gerenciamento de conflitos 
  • Resolução de problemas reais 
  • Amabilidade 
  • Protagonismo juvenil Inserção de tecnologias sociais 

O desenvolvimento da Educação 5.0 está relacionada a atitudes, em que o território educativo pode  se desenvolver através do uso de metodologias ativas e de modalidades que façam parte da realidade do projeto politico pedagógico como projetos integradores em que os estudantes passam a contribuir na identificação e solução de problemas e na aplicação de problemas usando as diferentes áreas de conhecimento, mas tendo a oportunidade de ao mesmo tempo vivenciar as habilidades emocionais e a tecnologia como propulsora ao processo de ensino de aprendizagem.
Apesar do termo assustar ele deve estar presente no cotidiano das unidades escolares, prezando pela personalização do ensino e pela equidade!


Um abraço,
Débora

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“Tá de brincadeira?” A importância da brincadeira para a aprendizagem

“Tá de brincadeira?” A importância da brincadeira para a aprendizagem

ar: correr, pular, ser desafiado, gritar, sorrir, chorar, explorar, cantar, investigar, negociar, movimentar, imaginar, ressignificar, aprender.

Você já havia pensado na quantidade de ações envoltas no simples ato de… brincar? Brincadeiras envolvem alto nível de engajamento e motivação, possuem processos imaginativos, não-literais, são voluntárias, podem ser livres de regras externas, mas compostas de negociações e acordos entre quem brinca, definindo limites ou não. 

Recentemente, publiquei alguns dados de pesquisas sobre brincadeiras lá no @seligaprof e diversas contribuições e reflexões de professores foram surgindo sobre o tema. Por isso, trago a discussão também para esse espaço, para que possamos formar uma teia de compartilhamento de pesquisas, ideias e experiências.

Há estudos que relacionam diretamente o brincar à alfabetização e à linguagem, assim como à matemática. Um exemplo são as brincadeiras indicadas para crianças de 4 anos de idade – em forma de jogos de rimas, listas de compras, e “leitura” de livros de história para animais de pelúcia –, que predizem prontidão para linguagem e para leitura.

Pesquisas também sugerem que as crianças demonstram seus maiores avanços em habilidades linguísticas durante brincadeiras, e que essas habilidades estão fortemente relacionadas à alfabetização emergente.

Por fim, uma revisão de 12 estudos sobre a alfabetização e o brincar permitiu aos pesquisadores Roskos e Christie concluir que “brincar proporciona contextos que promovem atividades, habilidades e estratégias de alfabetização… e pode proporcionar oportunidades para o ensino e a aprendizagem da alfabetização”.

Brincar e aprender de forma lúdica também apoiam o desenvolvimento da matemática. Os pesquisadores Seo e Ginsburg, em uma experiência naturalista, constataram que crianças de 4 e 5 anos de idade constroem conceitos matemáticos fundamentais durante o livre brincar.

Independentemente da classe social da criança, três categorias de atividades matemáticas foram amplamente prevalentes: brincar com padrões e formas – exploração de padrões e formas espaciais –, jogos para o desenvolvimento do conceito de grandeza – declaração de grandeza ou comparação de dois ou mais itens para avaliar a grandeza relativa –, e jogos numéricos – raciocínio numérico ou quantitativo. Em 46% das vezes, o brincar livre na infância contém as raízes da aprendizagem matemática.

Desse modo, o brincar é uma atividade fundamental não apenas para a escola e a aprendizagem de modo geral, mas como um preparo para o mundo além da sala de aula: estão envoltas nas brincadeiras uma série de elementos como a colaboração, a criatividade, a autoconfiança, a comunicação, para além da construção de domínios em conteúdos específicos, quando falamos em brincadeiras estruturadas.

Para finalizar, convido você a refletir com Jean Piaget sobre sua célebre frase: “brincar é o trabalho da infância”.

Um super abraço digital,

Prof. Emilly Fidelix | @seligaprof

 

Fontes e indicações de leitura:

Piaget, J. Play, Dreams, andImitation in Childhood. Gattegno C, Hodgson FN, trans. New York, NY: W. W. Norton & compagny; 1962.

https://www.enciclopedia-crianca.com/brincar/segundo-especialistas/por-que-brincar-aprender

https://www.enciclopedia-crianca.com/brincar/segundo-especialistas/aprender-por-meio-da-brincadeira 

Roskos K, Christie J. Examining the play-literacy interface: A critical review and future directions. In: Zigler EF, Singer DG, Bishop-Josef SJ, eds. Children’s play: Roots of reading. 1st ed. Washington D.C.; Zero to Three Press; 2004:116.

Seo KH., Ginsburg HP. What is developmentally appropriate in early childhood mathematics education? Lessons from new research. In: Clements DH, Sarama J, DiBiase AM, eds. Engaging Young Children in Mathematics: Standards for Early Childhood Mathematics Education. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2003:91–104.

 

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Como trabalhar o empreendedorismo nas aulas

Como trabalhar o empreendedorismo nas aulas

A escola possui um papel essencial de ser ativa e proporcionar aos estudantes novas concepções e vivências de aprendizagem. 

O tema do empreendedorismo na educação vem ganhando força, porque esse processo que é acompanhado de atitude, faz com que nossos estudantes tenham a oportunidade de desenvolver competências e habilidades, além de estratégias de ideias, sonhos, relacionado ao seu projeto de vida. 

A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) prevê uma série de competências para a Educação Empreendedora. Ao analisar as áreas do conhecimento é possível localizar referências e habilidades relacionadas a atitude empreendedora como o trabalho a partir da colaboração, resolução de problemas reais que beneficiam o social e se utilizam de recursos acessíveis.  

A escola é a porta de entrada para trabalhar com o empreendedorismo que tem o foco na intencionalidade, transdisciplinariedade e o protagonismo juvenil dos estudantes, associado as metodologias ativas que tem o foco tirar o aluno da passividade e trazê-lo ao centro do processo cognitivo.  

A educação empreendedora pode ser trabalhada em qualquer etapa da escolarização desde os pequenos aos jovens estudantes. E é um dos caminhos para o trabalho a partir de temas integradores, transversais e integrais, sem fragmentações de conhecimento ao permitir que os estudantes teçam reflexões, análises e resolvam problemas, que podem ser da unidade escolar, do bairro e ou que envolvam o território educativo.  

Intencionalidade

Para explorar a educação empreendedora é importante trabalhar a partir da intencionalidade, resolver um desafio, pensar em questões que os estudantes tenham que refletir sobre estratégias para resolver e que permitam desenvolver o senso crítico, a autonomia e a ter ideias sustentáveis. 

Um por exemplo disso, é pensar sob a ótica da questão ambiental. Por exemplo, no trabalho de robótica com sucata que idealizei junto aos estudantes da Emef Almirante Ary Parreiras, teve o viés empreendedor, voltado a pensar na sustentabilidade do trabalho, em que a solução se deu através de parceria e da venda de materiais recicláveis a empresas  e repasse de verbas a APM (Associação de Pais e Mestres) para torna-lo sustentável na unidade escolar.  

 Antes de criar a estratégia para sensibilizar os estudantes, eles foram desafiados a pensar, pesquisar, conhecer sobre reciclagem, sustentabilidade, descarte de materiais e o ciclo de vida de materiais e produtos (da fabricação ao descarte), realizar o reconhecimento da comunidade e propor soluções em que uma das estratégias utilizadas foi o designer thinking que consiste em criar uma chuva de ideias para pensar soluções, chegando na proposta da parceria. 

E justamente aqui que nasce a intencionalidade e a educação empreendedora, ao permitir que os estudantes de maneira coletiva realizem uma imersão sobre o tema abordado, buscando ideias inovadoras para implementar.  

Transdicisplinariedade

O nosso cérebro é dinâmico e não segrega conhecimentos, por isso trabalhar a partir da luz da transdisciplinariedade é essencial para incentivarmos aos estudantes a lançarem o conhecimento sobre características múltiplas, desenvolver diversas habilidades e serem criativos.  

A transdicisciplinariedade pode ser trabalhada a partir de um eixo integrador que pode nascer de uma área do conhecimento e abarcar as demais. Um exemplo é quando pensamos nas grandes construções da civilização, não é apenas um tema relacionado a história, envolve outros conhecimentos, como: artes, ciências, filosofia, matemática, linguagens e tantas outras para explicar períodos. É o estudante tem a oportunidade de explorar um mix de conhecimentos, criando associações e permitindo conexões, em que precisa do outro para realizar o seu argumento, sendo uma concepção integral.   

Ao fazer isso o estudante está mobilizando diversos conhecimentos, assegurando suas experiências, compartilhando e construindo argumentos para a vida cidadã.  

Protagonismo

Desenvolver o protagonismo é um dos maiores desejos da educação moderna e a educação empreendedora pode contribuir com este viés. Ao permitir que os estudantes trabalhem encontrando soluções e com projetos estamos trabalhando com as metodologias ativas e suas modalidades. 

O estudante deixa de ser passivo para ser ativo, constrói o seu conhecimento, toma decisões, expõe argumentos e tornam-se empreendedores. O papel do professor é de mediar este processo e oportunizar a desafiá-lo a encontrar soluções e impasses. 

O desenvolvimento destas características nos estudantes consiste em permitir atitudes, questionar processos, que sejam curadores de informações. Ao invés do professor iniciar a aula questionando o que estudante sabe sobre determinado assunto, deve questioná-lo o que conhecem sobre ele, isso é ter altas expectativas a todos os estudantes e ouvi-los. 

Um abraço, 

Débora

 

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Vamos falar sobre educação inclusiva? Na live deste mês do Ciclo de Webinars Educação Inovadora, convidamos Telma Pantano para falar sobre esse tema tão importante para toda a comunidade escolar. Vamos juntos!

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