Personalização: como adaptar o ensino para atender às necessidades individuais da escola e melhorar o aprendizado

Personalização: como adaptar o ensino para atender às necessidades individuais da escola e melhorar o aprendizado

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Estamos habituados a abrir nosso provedor de filmes via streaming e o programa nos indicar títulos que façam sentido para nós, isto é, que estejam conforme as nossas afinidades, não é mesmo? Ao iniciarmos qualquer tipo de dispositivo digital, como, por exemplo, um smartphone ou uma televisão inteligente, é comum que uma oferta de conteúdos relacionados às nossas preferências apareça automaticamente. Nosso estilo de vida, nossos comportamentos, aquilo que falamos via chats ou o que conversamos em nossas interações presenciais é captado pelos dispositivos eletrônicos: a inteligência artificial trabalha para cada pessoa ser impactada por conteúdos que correspondam com seus interesses, escolhas e costumes.

A cada dia, esta prática de receber materiais que possuam teores relevantes para cada indivíduo está cada vez mais aperfeiçoada e é comum ter a sensação de que os produtos digitais foram elaborados especialmente para nós. Desta forma, cada pessoa possui sua própria experiência de uso: vivemos, assim, a era da personalização.

Com o ambiente digital se apresentando cada vez mais particularizado e singular, é de se esperar que desejemos que outros aspectos da nossa vida também se comportem de maneira específica para nós, de acordo com nossas necessidades e interesses, ou seja, personalizadamente. A grande pergunta é: será que a educação pode ficar fora disso?

O que é o método de ensino personalizado?


As metodologias tradicionais dos processos de ensino-aprendizagem, que majoritariamente apostam em um currículo padronizado, utilizando métodos de ensino uniformes para todos os alunos, sofreram grandes transformações nos últimos anos, principalmente após o período da pandemia da Covid-19. Com aulas à distância e o uso da tecnologia de forma aperfeiçoada e individual, os métodos de ensino estão sendo repensados com uma forte tendência a personalizar o ensino conforme as necessidades de cada estudante.

Este modelo de educação é chamado de ensino personalizado e pode ser definido como uma abordagem educacional que atenderá às necessidades individuais de cada aluno, considerando suas habilidades, interesses, ritmo de aprendizado e estilos de aprendizagem únicos.

Dessa forma, o que se busca é maximizar o potencial de aprendizagem de cada aluno, permitindo que os processos de ensino-aprendizagem sejam significativos: o aluno é visto como protagonista, tornando essencial que sejam atendidas suas necessidades e contemplados os desafios individuais. Para implementar este tipo de prática, os professores devem adaptar —  do conteúdo às atividades do dia a dia, passando pelas avaliações –  conforme os aspectos individuais dos alunos.

Assim, as metodologias de ensino que seguem estes pressupostos acabam sendo mais humanizadas por respeitarem as particularidades de cada estudante, valorizando cada indivíduo com todas as suas habilidades e, também, competências a serem desenvolvidas.

Estas propostas humanizadoras trazem benefícios para a educação, aumentando o engajamento: o interesse dos estudantes é levado para o centro dos processos de ensino-aprendizagem e o conteúdo não é mais trabalhado apenas pelo professor, mas sim pela postura ativa dos alunos e das alunas.


Como implementar o ensino personalizado?


Além dos estudantes, devemos considerar que cada escola, cada turma e cada professor também são únicos! Cada contexto carrega características singulares que interferem diretamente nos processos de ensino-aprendizagem. Sendo assim, para implementar o ensino personalizado, a parceria entre o professor e a escola é fundamental: desta forma, a equipe gestora e a equipe pedagógica poderão estabelecer as melhores práticas para a escola e para os estudantes. Vamos, portanto, explorar algumas estratégias para implementar o ensino personalizado:


Aprendizagem colaborativa


A aprendizagem baseada em projetos é uma forma eficiente de trabalhar o ensino personalizadamente. A partir dos interesses individuais, os estudantes estabelecem projetos ou temas de estudo que estejam relacionados aos objetivos de aprendizagem para trabalharem colaborativamente. Isto é, cada estudante possui um papel essencial para desempenhar em prol de um objetivo coletivo. Durante o processo, os alunos têm a oportunidade de compartilhar conhecimentos e dúvidas, e o professor pode incentivar que trabalhem de forma motivada e autônoma.


Aprendizagem por competências avaliadas durante o processo de ensino-aprendizagem


Embora seja necessário seguir as orientações curriculares oficiais, a educação atual muda o olhar sobre as normativas que tangem os conteúdos a serem trabalhados: em vez de seguir um cronograma predeterminado, os estudantes avançam os estudos conforme o desenvolvimento de competências e o domínio de conhecimentos específicos, ou seja, é necessário que o professor avalie o processo de ensino-aprendizagem, tendo a oportunidade de ajustar as estratégias pedagógicas no meio do percurso a fim de proporcionar situações que regulam as aprendizagens.


Tecnologia educacional com materiais personalizados


Para proporcionar uma experiência de aprendizagem individualizada é imprescindível o uso de obras didáticas, ferramentas digitais e recursos tecnológicos. Estes instrumentos oferecem a possibilidade de potencializar os resultados dos processos de ensino-aprendizagem. Estamos falando de soluções educacionais flexíveis e inovadoras, que possuem em seus materiais atividades interativas com feedback rápido e individual, com adaptação do conteúdo conforme o desempenho do aluno.


Autogestão e Autoavaliação


Incentivar que os estudantes possuam autoconsciência dos seus aprendizados é outra forma de voltar o olhar para cada aluno individualmente. Para realizar este tipo de iniciativa, os estudantes são encorajados a compreender o que estão aprendendo e aprofundar o conhecimento, fazendo que o aprendizado tenha sentido, que seja aproveitado em sua totalidade. Para isso, o professor deve permitir que o aluno se organize durante o processo de aprendizagem e compreenda os motivos pelos quais está realizando tal percurso formativo. Enfim, incentivar o aluno a analisar e avaliar o que e como foi aprendido, também estimula o envolvimento e o empoderamento dos alunos e alunas.


Transformação Educacional


Os processos de ensino-aprendizagem inovadores e flexíveis são essenciais na era da personalização: ao reconhecer que cada estudante é único e tem necessidades e interesses diferentes, é possível promover uma educação ativa, voltada para o desenvolvimento de competências socioemocionais; isto é, a formação dos alunos é integral sendo pensada para alcançarem melhores resultados acadêmicos e pessoais.

Dessa forma, é possível compreender que o desenvolvimento das competências não se limita aos conteúdos a serem aprendidos, mas também à forma como o estudante opera para empregá-los é fundamental na educação. Nesse sentido, uma maneira para trabalhar com o ensino personalizado é acessar os recursos do Compartilha.

O Compartilha é um projeto que disponibiliza soluções educacionais a serem utilizados por todos os participantes da comunidade escolar: no intuito de favorecer a transformação educacional por meios digitais, conforme o seu contexto, a escola pode optar pelo material que mais se adequa às suas necessidades, tanto aqueles voltados para o desenvolvimento dos profissionais da educação, quanto com soluções que promovem experiências de aprendizagem significativas para os estudantes.

As soluções compreendem materiais que abrangem diversos aspectos fundamentais para o ensino personalizado, sendo assim, cada instituição de ensino pode optar por aquilo que necessita, como, por exemplo: dar ênfase para conteúdos desenvolvidos por autores renomados da Editora Moderna; receber uma consultoria educacional por equipes pedagógicas preparadas para treinar, apoiar e implementar os recursos da plataforma; ou até mesmo promover vivências que encorajem e incentivem a vivência na cultura digital. Conforme o perfil de ensino que a escola segue, os materiais podem ser ajustados e personalizados para cada momento da vida escolar do estudante, assim, de acordo com o conteúdo a ser trabalhado e a fase em que se encontram, as soluções são específicas e singulares.

Nem só as plataformas de streaming são inovadoras e personalizadas: a educação também pode oferecer o melhor para cada indivíduo. Aliás, pode e deve! Desta forma, poderemos transformar a educação, promovendo experiências formativas de ensino-aprendizagem significativas que certamente impactarão os estudantes de maneira profunda e positiva, permitindo, assim, que transformem o mundo em um lugar cada vez melhor.

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Desenvolvendo a inteligência emocional em crianças e jovens: dicas e estratégias

Desenvolvendo a inteligência emocional em crianças e jovens: dicas e estratégias

Mãe mostrando para o filho papel com sentimentos para ensinar sobre desenvolvimento da inteligência emocional em casa.

É comum ouvir pais, mães e responsáveis falarem que fariam de tudo por seus filhos, mas, se tivessem que escolher, o maior desejo seria o de garantir que fossem felizes e repletos de saúde. Mesmo se você não tiver filhos, é algo que podemos imaginar, não é mesmo? Afinal, quem nunca recebeu um conselho parecido com: “tendo saúde e felicidade, o resto se conquista”?

O conceito de felicidade pode ser bastante abstrato e ter significados diferentes, de acordo com as ambições familiares, do tempo e espaço que vivem, de tradições culturais, etc. Assim, como este assunto pode ser abordado por pontos de vista totalmente distintos, deixaremos esta conversa para um outro momento. Iremos, portanto, falar de outro aspecto, mais pragmático: a saúde dos filhos.

Ainda que tenhamos esse recorte, saúde ainda é um tema muito amplo. Reflita: quando se depara com o termo “saúde”, o que aparece na sua mente? Talvez, uma imagem com alimentos naturais, como frutas e verduras? Quem sabe você veja alguma pessoa sorridente, praticando exercícios físicos? Arquétipos desse tipo estão normalmente associados a um estilo de vida saudável, mas será que ter saúde se restringe somente a elementos tão específicos?

A cada dia, a saúde é pensada de forma mais integral e sistêmica, e sabe-se que, além de ter um corpo saudável, para sermos realmente saudáveis, devemos levar em conta um fator fundamental: a saúde mental.

A saúde mental está relacionada ao bem-estar psicológico e emocional de uma pessoa, isto é, engloba diversos aspectos, desde como ela pensa, sente e age, além de sua capacidade de lidar com estresse, enfrentar desafios, manter relacionamentos positivos e tomar decisões importantes. Portanto, ter uma boa saúde mental não significa estar livre de emoções negativas, mas ter a capacidade de lidar com a complexidade das emoções de maneira saudável e equilibrada.

Na educação do século XXI, a saúde mental é tratada como um dos temas centrais a serem trabalhados pela escola, sendo abordado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que propõe o desenvolvimento da inteligência emocional por meio das competências socioemocionais, isto é, através das habilidades do indivíduo para reconhecer suas próprias emoções e as emoções de outras pessoas ao seu redor, incluindo a capacidade de gerenciar os sentimentos a fim de fazer escolhas conscientes, com equilíbrio emocional, construindo relações interpessoais saudáveis.

Desta forma, os pais sabem que é dever da Escola tratar a inteligência emocional por meio de diversas abordagens, assim como é direito das crianças e dos jovens se desenvolverem. Mas será que este é um trabalho apenas para a Escola?

Muito pode ser feito dentro de casa, e os pais podem e devem contribuir para a saúde mental dos filhos, principalmente quando falamos em inteligência emocional. Então, vamos explorar algumas dicas do que pode ser feito nesse sentido?

Comunicação aberta e acolhedora

 

É muito importante criar um ambiente seguro e acolhedor, incentivando que crianças e jovens falem sobre suas emoções sem medo de julgamentos. Devemos sempre nos lembrar – e praticar – que a emoção de outra pessoa é sempre válida e importante. Quando queremos que os outros expressem sentimentos, pensamentos e preocupações, precisamos mostrar que existe espaço para isso, e que estamos ali para apoiá-los.

Nesse sentido, é fundamental praticar a chamada “escuta ativa”, isto é, prestar atenção, fazer perguntas para compreender o que está sendo dito, mostrando interesse genuíno em relação às experiências e dúvidas que estão sendo trazidas.

É válido lembrar que as crianças e jovens enxergam os pais como modelos a serem seguidos, então, para que haja comunicação aberta com os filhos, deve haver uma troca de mão dupla. Dessa forma, os adultos também devem falar sobre os próprios sentimentos, explicando aquilo que sentem e, assim, mostrar que também lidam com diversas emoções, que há dias melhores e piores, que enfrentam dificuldades e que essa mistura de estados do espírito faz parte da vida.

Identificando emoções

 

Muitas vezes, mesmo para um adulto, identificar uma emoção não é algo fácil. É frequente vivenciarmos alguma situação de estresse, por exemplo, e confundirmos o que sentimos, não é mesmo? Imagine, então, o desafio que é saber o que se sente quando se é uma criança ou um jovem em formação, um ser que sequer possui o domínio de um vocabulário amplo. Em outras palavras, é importante lembrar que estes indivíduos em formação, apesar de possuírem uma bagagem enorme de sentimentos dentro de si, muitas vezes ainda não sabem nomeá-los.

Para ajudá-los com este desafio, uma dica é incentivar que os filhos compartilhem aquilo que sentem propondo alguma brincadeira, apresentando alguma atividade lúdica que contemple esta identificação de sentimentos. Por exemplo, pedir para que façam um desenho, cantem uma música, ou até mesmo façam uma mímica sobre aquilo que estão sentindo.

Outra forma de contribuir com esta identificação dos sentimentos é fazer perguntas para ajudar na explicação sobre o sentimento, para que, assim, o adulto possa mediar este momento, oferecendo algumas pedras para que eles trilhem seus próprios caminhos, “Como você se sente sobre isso?” ou “O que você está experimentando agora?” são exemplos simples, que podem ser muito eficientes. Desta forma, espera-se que seja possível dar ajuda e suporte no desenvolvimento da consciência emocional das crianças e dos jovens.

Estratégias de autorregulação

 

Muitas vezes, uma situação que gera desconforto e sentimentos negativos, pode desencadear uma reação não desejada, ou, até mesmo, impensada. Por exemplo, é frequente em uma sala de aula de uma turma da educação infantil, um aluno não querer compartilhar os brinquedos. Assim, a reação do colega que quer brincar conjuntamente pode ser bastante impulsiva, como por exemplo, ficar com raiva e dar um grito, ou chorar compulsivamente, se o outro aluno disser que quer brincar sozinho.

É importante, portanto, dar suporte para que as crianças e os jovens encontrem maneiras saudáveis de lidar com as emoções. Primeiramente é necessário identificá-las e saber como controlá-las. Uma sugestão é ensinar que contar até dez é bastante poderoso para acalmar-se, respirar profundamente em momentos de estresse também pode ajudar muito, ou ainda, encontrar um local tranquilo para alinhar as emoções pode ser uma forma muito proveitosa.

 

Incentivo da empatia e da autonomia

É essencial encorajar que as crianças e jovens consigam olhar outros pontos de vista, se colocando no lugar dos outros. Para isso, os pais podem trabalhar na direção para que seus filhos saibam respeitar outras perspectivas e, portanto, viverem em harmonia e apreciando a diversidade. Assim, será possível que trabalhem as habilidades necessárias para compreenderem as emoções de outras pessoas, desenvolvendo a empatia.

Uma estratégia para trabalhar a empatia é discutir como os outros podem se sentir em determinadas situações. Outra maneira, é incentivar a cooperação e a colaboração em tarefas da rotina da casa: no preparo de refeições ou na organização dos cômodos, promovendo, assim, momentos de ajuda mútua e respeito pelo outro.

Este tipo de prática também contribui para encorajar os filhos a identificarem problemas, analisarem e avaliarem situações para encontrarem soluções para eles. Assim, promovendo uma tomada de decisão responsável, ajuda-os a desenvolverem a resiliência emocional e a autonomia.

Limites e regras claras

Embora seja importante propiciar que as crianças e os jovens atuem de maneira autônoma, um ambiente seguro e estruturado é essencial para o desenvolvimento emocional. Assim, limites e regras consistentes devem ser estabelecidos, para que as crianças e jovens se sintam seguros e saibam o que esperar.

É importante lembrar que quando essas regras são definidas de forma conjunta com a criança ou com o jovem, há maior envolvimento e engajamento, contribuindo para que eles se sintam agentes das próprias vidas, com muita responsabilidade, tendo papel essencial no bom funcionamento do dia a dia.

Esforço reconhecido

Por fim, é sempre bom lembrar que o reconhecimento das atitudes baseadas na inteligência emocional que as crianças e jovens realizam deve ser praticado continuamente. Assim, a sugestão é elogiar os esforços emocionais deles, não apenas suas conquistas práticas, para ajudá-los a entenderem que sempre existirão desafios emocionais a serem enfrentados, e que o processo de lidar com as emoções é importante e relevante para a vida toda!

Como tem sido com sua família, as questões de saúde mental e inteligência emocional estão sendo trabalhadas? Esperamos que algumas dicas possam ser colocadas em prática o quanto antes e, assim, contribuir para que as crianças e os jovens caminhem em direção à saúde e à felicidade!

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8 ideias para colocar em prática nas férias do seu filho

8 ideias para colocar em prática nas férias do seu filho

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Para algumas pessoas, especialmente as pequenas e os pequenos, parece que já estamos na reta final das férias. Mas, de qualquer modo, ainda há muito tempo para descansar e se divertir em casa ou durante as famosas viagens em família! Nessa etapa, há muitos adultos que já se perguntam sobre o que mais podem fazer om as crianças. Vamos pensar sobre?  

Além de ser um momento de dar um pause na rotina escolar, as férias escolares são uma ótima oportunidade para estreitar os vínculos entre pais, filhos, responsáveis e amigos. E tudo isso pode ser feito de maneira encantadora e lúdica, o que nos remete ao universo infinito de brincadeiras e atividades que podem ser adaptadas à realidade de cada grupo.  

Para trazer insights e inspiração, anote nossas dicas e ganhe aquele fôlego extra para colocar a criançada para gastar energia e aproveitar esse momento tão importante ao lado de quem está pronto para encarar tudo o que há de mais legal nesse período do ano!  

#1 CAÇA AO TESOURO 

Desenvolvendo habilidades como cooperação, resolução de problemas e trabalho em equipe, a brincadeira de caça ao tesouro é realizada com base em pistas que levam ao tesouro. Sendo assim, esconda um objeto e crie desafios que levarão a turma até a recompensa desejada. Importante: tenha em mente que uma pista deve abrir os caminhos para a próxima! Para estimular o raciocínio lógico, você pode criar charadas, como: “estou sempre sentada no sofá, mas não sou uma pessoa”. Sabe do que estamos falando? Acertou quem pensou em “almofada”!  

#2 BOLICHE 

Com uma torre de copos plásticos e uma bola, as crianças se divertem com o boliche caseiro! Além de estimular a coordenação motora, os pequenos ainda desenvolvem a matemática ao realizar a soma de pontos. Se possível, anote o número de acertos em cada rodada e, assim, crie uma jornada que levará ao nome do vencedor! 

#3 STOP 

Para as crianças que já foram alfabetizadas, o Stop ou Adedonha, é um jogo incrível para desenvolver ganho de vocabulário, velocidade na escrita e concentração; tudo embalado por uma boa competição saudável e divertida. Basicamente, é necessário uma folha de papel em que você possa fazer divisões relacionadas aos temas, como: nome, cor, lugar, comida, banda ou artista e música. Aqui, não há um padrão e quem dita as regras é a criatividade. Depois, realize o sorteio de uma letra e preencha as categorias com palavras que comecem com ela. Para ficar mais claro, imagine que temos colunas com as categorias ditas acima e a letra sorteada é a letra “A”. Os blocos poderiam ser preenchidos com: 

NOME – Ana 

COR – Amarelo 

LUGAR – Amapá 

COMIDA – Arroz 

BANDA – Arnaldo Antunes 

MÚSICA – A Letra A (Nando Reis) 

A ideia é preencher os campos o mais rápido possível, de modo que a primeira pessoa a terminar deve gritar “Stop”. Neste momento, todos param de escrever. A mecânica de pontuação é bem simples: cada resposta correta vale 10 pontos e as respostas repetidas deverão pontuar 5 pontos. O vencedor é aquele que somar a maior pontuação!  

#4 PINTURA COM ÁGUA 

Que tal pintar sem tinta? Com apenas papelão e água, as crianças se divertem com a ideia de pintar com água. Sem bagunça e sujeira, essa é uma ótima opção, pois basta molhar o pincel e passar no papelão para criar figuras. Utilizando a criatividade e a imaginação, os pequenos vão achar incrível ver suas obras sendo criadas com apenas água.  

#5 TRAVA-LÍNGUA 

Além de estimular a fala, o trava-língua é uma maneira divertida de ampliar o vocabulário. 

Comece sempre por frases mais simples e, depois, vá aumentando a dificuldade conforme for necessário. Algumas ideias são: 

  • O rato roeu a roupa do rei de roma.  
  • Chega de cheiro de cera suja. 
  • Pedro pregou um prego na porta preta. 

  • Teto sujo, chão sujo. 

#6 MASSINHA CASEIRA 

Que tal colocar a mão na massa, literalmente?  

A massinha caseira é um sucesso entre as crianças! Além disso, é uma brincadeira divertida e que trabalha a imaginação. Os pequenos ainda têm a oportunidade de fazer a sua própria massinha, estimulando uma pegada maker. Então, anote a receita: 

  • 4 copos de farinha de trigo 

  • 1 copo de sal 
  • 1 copo e meio de água 
  • 2 colheres de sopa de óleo 
  • 1 colher de sopa de vinagre 
  • Corante alimentar  

Junte os ingredientes e misture com as mãos. Se ficar muito seco, acrescente água, mas caso a massa fique mole demais, adicione mais farinha até dar o ponto de massinha de modelar. Por fim, adicione o corante para dar cor e, depois, é só deixar a imaginação fluir!  

#7 DOBRADURAS 

Criar com as próprias mãos é sempre um sucesso! Então, aposte nas dobraduras e crie aviões, barcos e até mesmo fantoches.  

Essa atividade promove o desenvolvimento da coordenação motora e da imaginação. Afinal, após realizar a dobradura, as crianças podem colorir as figuras criadas da maneira que preferirem.  

Para deixar essa atividade mais fácil, reunimos alguns tutoriais do canal Guiainfantil Brasil que você pode utilizar: 

#8 JOGOS DE TABULEIRO 

Os tradicionais jogos de tabuleiro sempre são uma ótima opção para se divertir com as crianças, mas vão muito além da diversão! Geralmente, estimulam a concentração e a competitividade.  

Alguns exemplos de jogos que você pode utilizar são: 

  • Xadrez
  • Dama
  • Ludo

E aí, partiu brincar? 1, 2, 3: tá com você! 

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Os primeiros dias de escola estão chegando

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A volta às aulas é um grande desafio para toda a comunidade escolar: enquanto os professores e a coordenação se preparam para um novo ano letivo recheado de desafios; os estudantes podem experimentar diversos sentimentos, desde a euforia por rever os amigos, até o saudosismo pelos momentos de descanso. Já os que chegam agora à escola podem vivenciar um período de insegurança e incerteza.  Claro, não podemos deixar os pais e os responsáveis de fora dessa equação, já que há um receio natural a respeito de como os filhos irão lidar com esse momento.  

Sabemos que, principalmente para os estudantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais, há um período de adaptação na volta às aulas e esse tempo é essencial para os próximos meses. Sendo assim, a escola deve estar pronta  para lidar com essa situação com tranquilidade e acolhimento. Do outro lado, os responsáveis podem trazer o assunto em conversas familiares, de diferentes maneiras, enfatizando a importância da escola e os lados positivos de voltar à rotina. Pensando nisso, reunimos 4 dicas que podem auxiliar os pais neste momento tão importante. 

#1 Preparação  

Da compra do material escolar ao uniforme, envolva o estudante nos preparativos sempre que possível! Isso vale também para os pontos mais simples, como a identificação dos objetos que farão parte da rotina. Além de já irem entrando no clima, há a oportunidade de estimular o senso de responsabilidade com esses elementos que acompanharão o estudante ao longo de todo ano. Na véspera do início das aulas, realize a organização em equipe: chame o aluno para que ele escolha a roupa que vai usar para ir ao colégio, separe os materiais que serão utilizados no primeiro dia e já programe o lanche que será enviado. Tudo isso pode parecer simples, mas as atividades compartilhadas têm a capacidade de fazer com que as crianças se sintam muito mais pertencentes e tenham um início de ano letivo muito mais tranquilo. Outra dica é fazer o percurso até a escola e, quem sabe, aproveitar o trajeto para compartilhar experiências que possam inspirar! 

#2 Pontos positivos 

Nem toda criança entende com clareza o motivo pelo qual frequenta a escola. Afinal, em um mundo tão repleto de atividades, estudar pode ser tido como apenas uma obrigação. Desta maneira, é importante que os responsáveis expliquem  porque o aluno vai à escola todos os dias e o quanto é importante e gostoso aprender. Para que isso seja mais lúdico e palpável para o estudante, diga coisas boas sobre a escola, fale sobre as atividades que serão realizadas e destaque aquilo que mais pode chamar a atenção, como: pintar, brincar, cantar e fazer amigos! Deixe também que ele relembre o que gostava de fazer no ano anterior. Há inúmeros pontos que podem ser abordados nessa conversa e que vão deixar a criança animada e disposta para ir ao colégio.  

#3 Rotina 

Criar uma rotina é essencial para que a criança entenda quais atividades serão realizadas ao decorrer do dia e da semana. Sendo assim, sinalize o horário em que ela estará na escola, quando realizará as refeições, o dever de casa e a hora de dormir, por exemplo, além dos momentos livres e de brincadeiras. Com isso, o aluno passará a criar hábitos, entenderá que deve cumprir todas as atividades listadas e saberá que os momentos mais divertidos também tem lugar no seu dia-a-dia. Inclua as pequenas e os pequenos no planejamento familiar, atribuindo, dentro do possível, responsabilidades e tomadas de decisão. 

#4 Pergunte sobre o dia  

A atenção dos responsáveis é essencial durante todo ano letivo, mas, no início do ano é primordial que eles estejam mais próximos e acompanhem os alunos. Sendo assim, demonstre interesse sobre o dia da criança na escola e faça perguntas além do tradicional questionamento “como foi o seu dia na escola?”.  Aproveite para perguntar sobre os colegas, os novos professores, o que foi aprendido no dia, como foi o intervalo e se o estudante está gostando de ir para escola. Repare se há algum tipo de mudança de comportamento, já que nem sempre os mais novos têm a capacidade de elaborar sentimentos; sem falar no receio de parecerem inadequados ao fazerem algum tipo de reclamação. Esteja pronto para acolher, dividir suas experiências e demonstrar que a escola é um universo de grandes oportunidades! 

Como você notou, é possível fazer do período de adaptação um processo leve e tranquilo, colocando essas dicas em prática. Você, como responsável, é a maior referência do seu filho. Por isso, esteja perto das crianças durante esse momento e estimule a confiança delas. 

Bom início de ano a todos!

 

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O papel do professor quando assume o espaço de curador em nome de experiências que levem à aprendizagem

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Hoje, a geração dos chamados “nativos digitais” não é capaz de imaginar como era a vida antes da existência de ferramentas e dispositivos, como Google e smartphones, respectivamente. E o que dizer, então, das famosas enciclopédias, que muitos de nós tivemos como importante fonte de pesquisa na hora de realizar trabalhos escolares quando éramos estudantes? Há, entre os mais jovens da geração Z, aqueles que sequer tiveram contato com clássicos da literatura em sua forma física. Esses são apenas alguns indicativos de como a maneira como nos relacionamos com os gestos de ensinar e aprender mudou radicalmente e segue em constante transformação em função de transformações macro, capazes de alterar hábitos e comportamentos de toda uma sociedade. Diante desse cenário, há que se pensar que mudam também os perfis e os papéis do professor, que, mais do que nunca, se vê na desafiadora posição de curador.

Pode-se dizer, inclusive, que o professor curador é um símbolo da educação no Século 21, um período pautado pela hiperconectividade. O papel desse profissional tão essencial para qualquer sociedade vai além de “filtrar” conteúdos confiáveis para que possam ser disseminados entre os alunos. Também é dele a responsabilidade de fazer com que os discentes desenvolvam a habilidade de julgar, por conta própria, o que é ou não é válido em meio à chamada “infodemia” nascida com a internet: o fluxo infinito de informações que se espalha em alta velocidade na rede, muitas vezes sem checagem adequada.

Nem todo conteúdo é rei

Em 1996, Bill Gates, fundador do verdadeiro império chamado Microsoft, escreveu um artigo intitulado “Content is king” (“conteúdo é rei”). Nesse texto, ele falava a respeito de suas visões sobre a importância do conteúdo na era da internet. A frase que dá nome ao artigo se tornou célebre e, basicamente, previu o mundo em que vivemos hoje: quando o assunto é o universo online, os criadores de conteúdo são a força motriz da produção cultural e, também, financeira. Mas, como em outras esferas da vida, para cada conteúdo de qualidade, há incontáveis outros sem qualquer embasamento. Pior: há outros tantos que nem mesmo têm compromisso com a verdade. Não à toa, a expressão “fake news” tornou-se corriqueira e muito utilizada especialmente em tempos recentes, de eleições (em 2017, foi inclusive eleita “palavra do ano” pelo prestigiado dicionário Collins).

Nesse contexto, a figura do curador passou a ganhar cada vez mais importância. Para se ter uma base de comparação, nos bastidores de aplicativos como o TikTok, por exemplo, há times de curadores responsáveis por destacar conteúdos com mais potencial de engajamento. Nem todo trabalho de seleção do que vai pegar fica a cargo de algoritmos e associações ao acaso.

Os nativos digitais crescem com todo o conteúdo do mundo à disposição, a apenas um clique de distância: de informação a filmes, passando por música e toda sorte de entretenimento. Mas esses jovens muitas vezes não estão mental e intelectualmente equipados para selecionar o que é de fato um conteúdo de qualidade e, em inúmeras situações, nem mesmo distinguir o que é verídico. Um exemplo dessa inabilidade frente ao oceano de conteúdo na internet veio sob a forma de um número alarmante: em 2021, informações do relatório “Leitores do século 21: desenvolvendo habilidades de alfabetização em um mundo digital”, divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostraram que 67% dos alunos brasileiros de 15 anos (quase sete em cada dez) não eram capazes de diferenciar entre fatos e opiniões. O relatório foi feito com base nos resultados do Pisa 2018 (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).

Pandemia e a disseminação do ensino EAD

A necessidade do ensino a distância durante a pandemia de Covid-19 escancarou ainda mais a importância de o professor abraçar o papel de curador. Com o processo de aprendizagem ocorrendo majoritariamente no ambiente online, o docente se viu diante da necessidade de encontrar as melhores ferramentas para a disseminação de conhecimento por meio de dispositivos que trazem a tecnologia com grande mediadora do processo de aprendizagem. Coube a ele fazer a curadoria não só do conteúdo que melhor se adaptava a esse contexto, como também curar as ferramentas digitais mais adequadas.

O professor curador é parte essencial dos paradigmas educacionais da atualidade: sai de cena a figura do “mestre”, posto que é assumido pela figura do “facilitador”, do “orientador” e, claro, do curador.

O que mudou, afinal?

O uso da internet no meio educacional, maior a cada dia que passa, promove uma alteração crucial nos processos de aprendizagem: antes, o professor era visto como o principal detentor de dados/informações e era responsável por transmitir essas informações aos estudantes. Hoje, dados e informações estão disponíveis em larga escala para qualquer pessoa com acesso a dispositivos conectados à internet. Isso não significa, no entanto, que qualquer um pode se tornar autodidata se tiver acesso ao Google. É aí que entra o professor como um orientador, como aquele que irá facilitar a construção de conhecimento por parte dos estudantes ao guiá-los frente à vastidão de informações disponíveis. É também nesse contexto que é possível enxergar a importância de o professor atuar como curador.

O perfil do professor curador

O professor curador é um profissional em constante atualização. Para oferecer a melhor trilha de conteúdo e as melhores ferramentas aos alunos, é preciso que ele próprio estude de maneira constante, mantendo-se à frente do que acontece no universo acerca da disciplina lecionada. “Trilha”, aliás, é uma palavra-chave: o professor curador é responsável por selecionar conteúdos que facilitam ao aluno criar uma trilha individual de aprendizado. “Mais interessante que elaborar novos conteúdos, o professor curador direciona seus esforços para identificar conteúdos existentes e elaborar uma trilha para o aprendizado dos jovens”, resumiu Miguel Thompson, ex-Diretor Acadêmico da Fundação Santillana no Brasil, morto em 2021.

A aprendizagem ativa serve muito bem a esse contexto: usando os materiais propostos pelo professor curador, o aluno pode ser guiado a assumir uma postura ativa na busca e na implementação do conhecimento de maneira prática. Também é importante que os conteúdos selecionados para as aulas sejam instigantes, para engajar os alunos.

Além da curadoria propriamente dita, esse “novo” professor deve buscar algumas outras habilidades, entre elas: capacidade de liderança por meio do exemplo (já que a figura do professor autoritário é ultrapassada), competências socioemocionais (para guiar os alunos no desenvolvimento da empatia e no gerenciamento de emoções, ambas caract
erísticas valorizadas no mercado de trabalho atual) e interdisciplinaridade (para implementar a resolução de problemas por meio da transversalidade entre diferentes áreas de conhecimento).

Experiências de aprendizagem

No momento em que o professor passa de detentor exclusivo do conhecimento para facilitador da aprendizagem, nasce a necessidade de se  pensar a respeito de como fazer com que o aluno aprenda de fato. O paradigma do “estudar para decorar”, por exemplo, caiu por terra: o que se busca hoje é que seja construído conhecimento que de fato sirva ao aluno.

Sai a “decoreba”, entram novas possibilidades, como a aprendizagem ativa. Fazer com que o aluno se torne o centro do processo de aprendizagem é um dos caminhos para o professor como curador. Nesse cenário, o professor oferece ao aluno as ferramentas para que ele deixe de lado a postura passiva de ouvinte e participe de atividades que o façam pensar de maneira prática sobre determinado assunto, disciplina ou problema.

É importante ter em perspectiva que todo professor faz curadoria em um momento ou outro. Mas, no contexto de assumir de fato a postura de professor curador, deve-se olhar para o processo da curadoria e para os objetivos desse processo. Trocar experiências com outros professores também pode ser muito valioso.

Como se faz curadoria

O conhecimento amplo, profundo e atualizado sobre um assunto, aliado à capacidade de análise crítica e ao poder de decisão é o mix que faz de alguém um bom curador. No processo curatorial, há três etapas básicas: pesquisa, seleção e divulgação/compartilhamento. O professor deve realizar esse ciclo sempre tendo em mente qual tipo de conteúdo tem maior possibilidade de atrair e engajar os alunos, sem deixar de servir ao que é proposto pela instituição de ensino e currículo da disciplina em si.

Formando cidadãos com capacidade analítica e crítica

Na era das fake news, é essencial ao professor formar cidadãos com capacidade crítica e analítica, capazes de encontrar fontes confiáveis, analisar dados por conta própria e embasar opiniões por meio de pesquisa.

Como exposto acima, o curador precisa ser um exímio conhecedor do objeto da curadoria, visto que ele é responsável por selecionar o que há de mais representativo dentro de um determinado universo. O mesmo fenômeno ocorre com o professor curador: muito depois de ter se formado em uma determinada área, esse profissional precisa se manter estudando, atualizado no que ocorre em seu campo de pesquisa, para assim proporcionar uma aprendizagem contemporânea. Mas não é apenas isso. O professor curador deve formar “curadores” em potencial. Não no sentido de carreira profissional, mas num sentido mais amplo e, talvez, mais urgente: é preciso que esses jovens tenham a capacidade de filtrar as informações que recebem, fazendo também uma espécie de curadoria antes de tomar algo como fato ou de repassar uma informação ao seu círculo social.

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Educação Socioemocional

A Aprendizagem socioemocional está cada mais presente no ambiente escolar. Nem sempre construída de forma efetiva, mas já reconhecida como um critério fundamental e com impacto direto do desempenho acadêmico dos alunos. Inúmeros são os benefícios da Educação Socioemocional, o mais expressivo com certeza é a melhoria nos índices acadêmicos como afirmam diferentes pesquisas. Outro dado relevante é o desenvolvimento do autocontrole, necessário em uma época onde os noticiários nos mostram o crescimento da violência dos alunos em relação aos educadores. Além de mostrar a redução do conflito entre os alunos e sua interferência na qualidade de vida e saúde mental de todos no ambiente escolar. Porém, existe um fator a longo prazo ainda pouco discutido: o impacto das competências socioemocionais do desenvolvimento econômico. Quer saber mais, a autora Tonia Casarin nos ajuda nessa missão!

O estudo e aplicação do desenvolvimento das competências socioemocionais nas escolas é decorrente de pesquisas acadêmicas em diversas áreas do conhecimento: pedagogia, andragogia, neurociência, psicologia, educação, economia e outras ciências. Além disso, experiências atuais demonstram melhores resultados acadêmicos e sociais para crianças cujas competências socioemocionais foram mais bem desenvolvidas. Obviamente, as competências cognitivas e acadêmicas continuar sendo o cerne da educação, que passa a incorporar, de forma intencional aspectos socioemocionais na educação de alunos.  Um exemplo ocorre quando alunos desenvolvem competências socioemocionais, eles são mais motivados a participar da vida escolar e mais comprometidos.
Como outros resultados desses estudos e experiências, temos conclusões que apontam que o trabalho com as essas competências contribui para a redução do abandono escolar e para a melhoria do desempenho acadêmico, e ainda ressalta a escola como um espaço seguro para estimular o desenvolvimento socioemocional dos alunos, tornando-a central no papel de formação integral dos seus alunos. Conforme o CASEL (The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning), a aprendizagem de habilidades socioemocionais é uma das estratégias mais significativas para promover sucesso acadêmico e reformas escolares eficazes.
Dados mostram que a aprendizagem socioemocional melhora resultados acadêmicos, ajuda alunos a desenvolver autocontrole, melhora as relações da escola com a comunidade, reduz os conflitos entre os alunos e o bullying, ajuda os professores a manter o controle da sala de aula e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem sucedidos na escola e na vida.

Dentre algumas implicações de pesquisas, uma das mais interessantes sobre crianças que participam de programas de aprendizagem socioemocional em escolas, são os estudos longitudinais, aqueles que acompanham as crianças por longo período de tempo. Esses estudos comprovam impactos em todos os anos escolares, contextos sociais e tipos de escolas.
Os resultados mostram que 23% dos alunos apresentam de melhoria em habilidades socioemocionais, 9% de melhoria em atitudes frente a escola, família e outras pessoas de seu convívio, 9% de melhoria em comportamento social e 11% melhoria em testes acadêmicos. Esses benefícios são  acompanhados de 9% a menos de problemas de comportamento, e 10% de redução em distúrbios emocionais. Além disso, os pesquisadores identificaram a redução de fatores de risco em várias áreas da vida de uma criança, envolvimento em problemas como violência, delinquência, abuso de substâncias químicas ou a reprovação escolar.
Um recente estudo de 2015 da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) faz um panorama entre dezoito países sobre o impacto das competências socioemocionais do desenvolvimento econômico de diferentes populações. As correlações indicam que, em todos os países, habilidades socioemocionais se relacionam com níveis de  renda e desemprego, graduação, obesidade, depressão, problemas de comportamento e conduta, bullying, comportamentos vitimizantes, além de indicadores de qualidades de vida e saúde física.Como outros resultados desses estudos e experiências, temos conclusões que apontam que o trabalho com as essas competências contribui para a redução do abandono escolar e para a melhoria do desempenho acadêmico, e ainda ressalta a escola como um espaço seguro para estimular o desenvolvimento socioemocional dos alunos, tornando-a central no papel de formação integral dos seus alunos. Conforme o CASEL (The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning), a aprendizagem de habilidades socioemocionais é uma das estratégias mais significativas para promover sucesso acadêmico e reformas escolares eficazes.
Dados mostram que a aprendizagem socioemocional melhora resultados acadêmicos, ajuda alunos a desenvolver autocontrole, melhora as relações da escola com a comunidade, reduz os conflitos entre os alunos e o bullying, ajuda os professores a manter o controle da sala de aula e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem sucedidos na escola e na vida.

Outra argumentação relevante é o estudo da área da economia. Ele mostra que o impacto econômico longitudinal indica, em média, uma economia de 11 dólares para cada um dólar investido em educação e aprendizagem socioemocional na infância e na adolescência.
Portanto, a importância de aumentar a capacidade dos alunos no longo prazo de lidar com diversas situações e protegê-los de riscos é central no desenho de um programa de habilidades para a vida. Não somente esses indivíduos irão colher os resultados para sua vida, como o país será beneficiado como um todo, como indicam os estudos.

Eu sou Tonia Casarin, mestre em Educação pelo Teachers College Columbia University (NY). Escrevo neste espaço quinzenalmente sobre educação socioemocional e educação integral, assunto fundamental na pauta das escolas e das famílias.

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O estudo e aplicação do desenvolvimento das competências socioemocionais nas escolas é decorrente de pesquisas acadêmicas em diversas áreas do conhecimento: pedagogia, andragogia, neurociência, psicologia, educação, economia e outras ciências. Além disso, experiências atuais demonstram melhores resultados acadêmicos e sociais para crianças cujas competências socioemocionais foram mais bem desenvolvidas. Obviamente, as competências cognitivas e acadêmicas continuar sendo o cerne da educação, que passa a incorporar, de forma intencional aspectos socioemocionais na educação de alunos.  Um exemplo ocorre quando alunos desenvolvem competências socioemocionais, eles são mais motivados a participar da vida escolar e mais comprometidos.
Como outros resultados desses estudos e experiências, temos conclusões que apontam que o trabalho com as essas competências contribui para a redução do abandono escolar e para a melhoria do desempenho acadêmico, e ainda ressalta a escola como um espaço seguro para estimular o desenvolvimento socioemocional dos alunos, tornando-a central no papel de formação integral dos seus alunos. Conforme o CASEL (The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning), a aprendizagem de habilidades socioemocionais é uma das estratégias mais significativas para promover sucesso acadêmico e reformas escolares eficazes.
Dados mostram que a aprendizagem socioemocional melhora resultados acadêmicos, ajuda alunos a desenvolver autocontrole, melhora as relações da escola com a comunidade, reduz os conflitos entre os alunos e o bullying, ajuda os professores a manter o controle da sala de aula e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem sucedidos na escola e na vida.

Dentre algumas implicações de pesquisas, uma das mais interessantes sobre crianças que participam de programas de aprendizagem socioemocional em escolas, são os estudos longitudinais, aqueles que acompanham as crianças por longo período de tempo. Esses estudos comprovam impactos em todos os anos escolares, contextos sociais e tipos de escolas.
Os resultados mostram que 23% dos alunos apresentam de melhoria em habilidades socioemocionais, 9% de melhoria em atitudes frente a escola, família e outras pessoas de seu convívio, 9% de melhoria em comportamento social e 11% melhoria em testes acadêmicos. Esses benefícios são  acompanhados de 9% a menos de problemas de comportamento, e 10% de redução em distúrbios emocionais. Além disso, os pesquisadores identificaram a redução de fatores de risco em várias áreas da vida de uma criança, envolvimento em problemas como violência, delinquência, abuso de substâncias químicas ou a reprovação escolar.
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Outra argumentação relevante é o estudo da área da economia. Ele mostra que o impacto econômico longitudinal indica, em média, uma economia de 11 dólares para cada um dólar investido em educação e aprendizagem socioemocional na infância e na adolescência.
Portanto, a importância de aumentar a capacidade dos alunos no longo prazo de lidar com diversas situações e protegê-los de riscos é central no desenho de um programa de habilidades para a vida. Não somente esses indivíduos irão colher os resultados para sua vida, como o país será beneficiado como um todo, como indicam os estudos.

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Para esta edição, convidamos, você, educador, a participar de um mergulho profundo no tema Projeto de vida. Para nos ajudar nesta missão, convidamos especialistas que embarcaram conosco em busca por respostas sobre como colaborar com a formação dos alunos, sem esquecer da construção dos projetos dos próprios professores.

Esperamos que vocês encontrem ferramentas para que essa grande jornada de conhecimento, se reverbere em ações para aplicarmos em nossas salas de aulas, em nossas comunidades escolares e que, acima de tudo, sigamos construindo, juntos, cada vez mais, uma educação para a vida.

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